Osmar Loss começa a semana de treinamentos para o dérbi contra a Ponte Preta com uma série de tarefas para cumprir. Como a torcida lhe acusa de montar um time titular sem esquema tático, poderíamos chegar a conclusão de que a missão é impossível. Não dá para montar nada da estaca zero.
Como consideramos de que existe uma metodologia de jogo e um esquema de trabalho, alguns ajustes podem e devem ser realizados. O ponto nevrálgico encontra-se nas laterais. William Matheus pela esquerda e Léo Principe pela ala direita são os principais desafogos.
Quando estão marcados, o Alviverde fica cercado. Por que? Vide o empate com a Ferroviária. As arrancadas são feitas de modo isolado.Triangulações são raras de se observar. É preciso trabalhar que ocorra preenchimento pelos lados do campo e de preferência com jogadores técnicos na zona central.
Sim, porque é difícil aceitar a ausência de criação do meio campo bugrino. Desde que Rondinelli fincou vaga no banco de reservas, o time fica refém das bolas longas. Não há toque de bola ou sequer compactação na tentativa de reter a bola e valorizar a sua posse.
Seria de bom grado o Guarani aceitar o posicionamento defensivo. Por diversas vezes contra o Ituano, a equipe recuava quase próxima do goleiro e o campo ofensiva ficava livre. Martinelli que o diga.
Osmar Loss tem uma semana de ouro. Pode e dever armar um time competitivo. Caso contrário, o gosto de fracasso será inevitável.
(análise feitas Elias Aredes Junior)