Os trunfos e desafios do Guarani para o dérbi 195

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Torcedor pode e deve comemorar a boa fase do Guarani na Série B e celebrar a campanha de 23 pontos conquistados no returno. Natural que todo esse clima gere um otimismo exacerbado para o dérbi 195 marcado para sábado, ás 16h30, no Brinco de Ouro.

Só que não podemos esquecer tarefas a serem executadas por Thiago Carpini. O técnico tem o mérito de condicionar bem sua equipe, com compactação no meio-campo, toque de bola e uma transição ofensiva interessante, cuja artificie é Davó. Além disso, o técnico recuperou algumas opções que podem mudar o jogo como o volante e meia Ricardinho e o armador Rondinelly. Mas a vida não é feita de flores.

Apesar da evolução no posicionamento defensivo, o fato é que as ultimas rodadas Diego Giaretta tem jogado por dois. Seja Bruno Silva ou Luiz Gustavo demonstram oscilação e geram preocupação. Na lateral-esquerda, Thallyson não inspira confiança, apesar de executar com retidão a tarefa de desafogar o time. Duro é que por vezes falta um pouco mais de repertório para chegar a linha de fundo.

Não há como esconder também os entraves provocados pelos atacantes de referência. Michel Douglas teve uma pequena queda técnica e Nando por enquanto não conseguiu demonstrar o que se espera de seu futebol.

E quem pode desequilibrar? Um é titular absoluto e atende pelo nome de Davó. Apesar de abusar da individualidade, é um atleta raro na parte técnica. E não se pode descartar Diego Cardoso, talvez a única opção que pode fazer o Guarani jogar com um ataque móvel, sem posição fixa.

Thiago Carpini tem três dias para colocar o Guarani em condições de aproveitar-se do fator campo e torcida e voltar a vencer um dérbi após sete anos. A torcida bugrina espera que faça um bom trabalho.

(Elias Aredes Junior)