Desafios e trunfos do técnico Gilson Kleina e da Ponte Preta para o dérbi 195

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O torcedor pontepretano pode e deve nutrir um sentimento místico em relação ao derbi contra o Guarani.

Apostar que o clássico marcado para o sábado, às 16h30, no estádio Brinco de Ouro pode ser um caminho para um final de ano feliz. Só que é impossível ignorar que o técnico Gilson Kleina terá diversas tarefas para executar se desejar colocar um mínimo de competividade.

Contra o São Bento, a colocação de Lucas Mineiro como cabeça de área em boa parte do jogo e a liberação de Camilo deveria viabilizar criatividade. O que ocorreu foi liberdade de ação aos atacantes adversários. Resultado: o São Bento só não engrossou mais o jogo devido a sua própria limitação técnica.

Não fique espantado com a escalação de Washington. Só existe um problema: as jogadas ofensivas pontepretanas parece sem desfecho. Exemplo claro: Edilson mostrou força e vigor no lado direito, mas faltou colaboração mais efetiva para que ele buscasse a linha de fundo.

Tudo está perdido? Nem tanto. A Alvinegra terá em campo dois jogadores com histórico positivo no jogo: Roger e Renato Cajá. O primeiro, com mobilização, movimentação e faro de gol, já foi protagonista em diversos confrontos e como pontepretano nato tem plena consciência do que está envolvido.

O camisa 10, por sua vez, tem boas participações em dérbi. Pode ser útil em cobranças de faltas e chutes de média e longa distância.

A sorte está lançada. Que a Ponte Preta saiba o que está envolvido no clássico.

(Elias Aredes Junior)