Planejamento truncado e jogos indefinidos. Diante Aparecidense, será a Ponte Preta contra tudo e contra todos. Alguém duvida?

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Ao entrar na Justiça Desportiva para lutar pelos seus direitos, talvez a Ponte Preta não imaginava que teria uma montanha de obstáculos para transpor. A cada dia que passa surge uma novidade amarga. Se a Comissão Técnica e a diretoria reconhecem a hostilidade presente na torcida do Aparecidense, um novo imprevisto surgiu no horizonte: a impossibilidade de planejar minimamente o calendário de jogos.

Acompanhe o enredo: a Alvinegra ganha o julgamento em Fortaleza na sexta-feira e espera a marcação da CBF para o confronto. A equipe goiana utiliza a segunda-feira para entrar com um pedido de anulação do julgamento e espera a resposta para quarta-feira. Ato continuo, o técnico Jorginho cancela a folga de segunda feira, concede descanso na terça, mas não tem noção do que virá pela frente. Pode embarcar na quarta ou quinta para o jogo ou ficar em Campinas para o pega diante do Botafogo. Que não sabe quando será porque se a CBF decidir remarcar a decisão da Copa do Brasil para a próxima semana, fatalmente o jogo contra a Pantera da Mogiana não será mais segunda e sim sábado ou domingo.

Enquanto isso, o treinador precisa readequar o cronograma de treinamento, os fisiologistas quebram a cabeça na verificação de quais atletas estão desgastados e os jogadores não sabem como ocupar a mente: se pensam no Botafogo de Ribeirão Preto ou se já concentram forças para viabilizar o empate que assegura o passaporte à segunda fase e o prêmio de R$ 600 mil.

É a Ponte Preta contra tudo e contra todos. Como sempre foi na sua história centenária.

(Elias Aredes Junior)