Torcedores do Guarani tentam ajudar funcionários com salários atrasados; diretoria promete resolver situação nesta semana

1
2.508 views

Enquanto o time profissional prepara-se para o desafio de sexta-feira, contra a Ferroviária, no estádio Brinco de Ouro, torcedores do Guarani iniciaram nas redes sociais uma mobilização para amenizar a situação vivida pelos funcionários do clube, que estão com salários atrasados.

Uma das iniciativas é do “Bugrinas em Ação”, cuja integrantes circulam mensagens de incentivo a doação de alimentos e todo o material necessário para o sustento dos funcionários. Em alguns áudios que circulam em grupos de Whatsapp, as componentes descrevem o sofrimento vivido pelos funcionário. “Teve pai de familia que no final do ano pediu dinheiro emprestado para comprar pão”, afirma no aúdio Paula Soares de Oliveira, integrante do Bugrinas em Ação.

Em contato com a reportagem do Só Dérbi, o presidente do Guarani, Palmeron Mendes, confirmou o atraso e disse que foi algo que fugiu a sua alçada. “Os salários de janeiro e o 13º ainda não foram pagos. Estive na Justiça (do Trabalho) que prometeu liberar a guia de janeiro nos próximos dias. Assim que o juiz liberar, os funcionários irão receber”, afirmou o presidente. O dinheiro será originário dos R$ 350 mil pagos pelo empresário Roberto Graziano e que foram estipulados na sentença que concedeu o complexo do Brinco de Ouro a Magnum e assinado em 2015.

De acordo com o presidente bugrino, o atraso ocorreu porque a juíza anterior, Ana Claudia Torres Viana não supervisiona mais os pagamentos e repassou a tarefa a um juiz temporário até que o novo titular seja escolhido. “Até ele conhecer o processo gerou este impasse. Passei a tarde inteira lá e acredito que chegamos a um denominador comum. A guia será liberada nos próximos dias”, disse o dirigente.

Ele esclarece que anteriormente Graziano pagava o dinheiro diretamente ao Guarani e os pagamentos aconteciam todo dia 16. O deposito será executado na Justiça do Trabalho e com desconto de 20% sobre o valor. “Ainda ficaremos na dependência da expedição da guia de levantamento”, completou.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Olá,
    De acordo com o texto, a juíza Ana Cláudia Torres não mais trabalha com as causas do Guarani junto a justiça do Trabalho e Magnum, é isso mesmo?
    Ela havia cobrado a Magnum com relação ao empreendimento e disse que fiscalizaria tal projeto. Como anda isso?
    Como ficará sem sua participação?

    Att
    Thiago