A Ponte Preta anunciou, neste domingo, que fez boletim de ocorrência contra Giba Moreno, membro do Conselho de Administração do Guarani, por incitação à violência durante o dérbi. Além disso, a Macaca vai entrar, nesta segunda-feira, no Ministério Público e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com representação formal contra o cartola adversário, que foi até as câmeras de televisão no final da partida mostrar uma placa provocativa ao rival com a frase “nunca serão”.
“A atitude é de incitação à violência e completo desrespeito ao profissionalismo criado na organização do dérbi 192. O Ministério Público, inclusive, prega o tempo todo que os dirigentes precisam dar exemplo e não podem agir desta forma bizarra e ofensiva à torcida adversária”, pontuou o diretor jurídico da Macaca, Giuliano Guerreiro.
Além disso, Guerreiro ressaltou que durante a organização do evento a Alvinegra fez de tudo para evitar qualquer tipo de atitude violenta ou impensada da torcida, algo que já rendeu punições ao clube neste ano.
“Tivemos mais de 300 pessoas envolvidas trabalhando, entre monitores e seguranças em toda a operação. Tudo foi organizado com muito cuidado para que o espetáculo se resumisse ao campo, em um clima saudável e de desportividade. No final quem deveria dar exemplo age como uma pessoa irresponsável e incita a violência. Isso é lamentável e deve ser punido”, declarou.
REPRESENTAÇÃO CONTRA O ÁRBITRO:
A Ponte Preta também vai apresentar representação formal contra o árbitro Grazianni Maciel Rocha, criticado por algumas decisões durante o clássico.
“A Ponte foi prejudicada em lances capitais por erros da arbitragem. Foram dois pênaltis flagrados pela televisão e em um deles, inclusive, o juiz foi alertado pelo auxiliar de que a penalidade havia ocorrido e chamou a responsabilidade de não marcar”, pontua Guerreiro.
Os lances polêmicos ocorreram no segundo tempo. No primeiro, a Macaca reclama de uma falta clara dentro da área sobre André Luís. Na outra, após cobrança de escanteio, a contestação vem quando um atleta do Bugre desviou a trajetória da bola com o braço.
A Macaca também reclama de uma possível expulsão do lateral-esquerdo Pará que cometeu falta dura e colocou a mão na bola quando já havia sido advertido com cartão amarelo.
(texto e reportagem: Eduardo Martins)