Neste domingo teremos rodada do Campeonato Brasileiro. A Ponte Preta deveria ficar inerte, pois é participante da Série B. Nada disso. Seu destino será traçado ali. Vitória, Chapecoense e outros menos cotados podem querer os serviços de Gilson Kleina, autor de um aproveitamento de sete vitórias e dois empates na Macaca. Este não é o maior drama para ser resolvido. A questão a ser resolvida atende pelo nome e sobrenome: Estabilidade e Tempo de trabalho.
Nos últimos anos, treinador na Macaca não tem vida fácil. Não tem respaldo. Uma derrota e a fritura acontece a luz do dia. É só recordar o que acontecia com os últimos técnicos, em que davam entrevistas sozinho, sem nenhum dirigente ao lado. Isso vale também para Kleina, que no ano passado, na sequencia de derrotas no Brasileirão não teve qualquer respaldo. Nenhuma entrevista de dirigente, do presidente de honra, Sérgio Carnielli, nada.
Digamos que Kleina desista. Um novo profissional será contratado. Será que não saberá do que aconteceu com companheiros de profissão? Isso não corrói a credibilidade?Sim.
Qual a solução? Que o presidente José Armando Abdalla preencha o cargo de diretor de futebol estatutário vago desde a saída de Ronaldão e dê autonomia para que este possa comandar o departamento de futebol profissional. Mais: que Marcelo Barbarotti saia das sombras e exerça o cargo de gerente de futebol de modo mais pró ativo e dinâmico, sem ficar preso as funções de um burocrata.
Se nada disso for feito, pode trazer Guardiola para ocupar o banco de reserva que o final da história será aquele que todos conhecemos. E não é nada agradável.
(análise feita por Elias Aredes Junior)