A semana que entra será de extrema importância para a Ponte Preta.
Pode ser o ponto de inflexão para sair da crise, produzir tranquilidade ou o conformismo de que o time não terá outra alternativa senão a de lutar contra o rebaixamento, o que seria algo inédito.
Desde que a fórmula pontos corridos foi implantada, em 2003, a Macaca teve no mínimo um calendário com Série B e Paulistão. Quando um elenco demonstra incapacidade de sustentar o mínimo que se tem mãos é porque o estágio de preocupação é altíssimo,
Existem predicados favoráveis. Não existirá necessidade de viagens longas diante de Cruzeiro e o rival Guarani. Ou seja, tempo mais do que suficiente para deixar todos os atletas na ponta dos cascos.
Independente do resultado da partida contra o Goiás, neste domingo, o Cruzeiro abre brecha para uma reabilitação. A equipe mineira está abalada emocionalmente e ainda não exibiu seu potencial técnico, sem contar os bastidores turbulentos. A Macaca, além de exibir evolução, tem que arrancar uma vitória.
Até para construir tranquilidade e para o seu principal desafio, que é a “primeira final” contra o Guarani.
Dérbi número 200, na casa do adversário e que a Alvinegra tem um retrospectivo positivo desde 2011: só perdeu no Brinco de Ouro em 2012, na semifinal do Campeonato Paulista e no ano passado, quando sofreu a virada por 3 a 2.
A Ponte Preta vai para campo com a responsabilidade de superar a má fase técnica e ainda confirmar o retrospecto positivo. Em caso de derrota, a confiança ficará abalada para o futuro. Vencer significaria “recomeçar” a Série B.
São 180 minutos que podem definir se a Ponte Preta vai viver instantes de um time intermediário ou se o sofrimento será vivenciado até a 38ª rodada. É aguardar para verificar qual será a escolha do destino.
(Elias Aredes Junior- foto de Fredson Ferreira/Sampaio Corrêa)