A década que será encerrada amanhã apresenta bons trabalhos de treinadores na Ponte Preta.
De 2011 a 2020 podemos destacar três nomes: Gilson Kleina, Guto Ferreira e Jorginho. Mas para este portal o melhor dos melhores é o comandante do Ceará na divisão de elite do Brasileirão.
Guto Ferreira passou por tremendos obstáculos na Macaca. Quando assumiu, em setembro de 2012, tinha como missão fazer o torcedor esquecer todo o carisma de Gilson Kleina e ainda embalar a construção de uma campanha de manutenção.
Conseguiu.
Somou 48 pontos e abriu espaço para a continuidade do trabalho no Paulistão. Saiu no início do Brasileirão de 2013, após uma derrota para o Athletico-PR por 4 a 3. Já tinha feito história.
E por ter feito história na Macaca é que retornou para a Série B de 2014. Fez uma arrancada espetacular e foi o melhor do returno. Só não conseguiu o título por um desses caprichos do destino.
No ano seguinte, fez o alicerce correto para a Macaca mostrar bom desempenho na divisão de elite do Brasileiro e conseguir a manutenção.
E sem contar dois pontos essenciais: sob seu comando, a Macaca nunca passou perto de ameaça de rebaixamento. No gramado, equipes compactadas e que extraíam o máximo dos atletas.
Guto Ferreira foi o homem certo na hora certa. E por isso foi o melhor do período entre 2011 e 2020.
(Elias Aredes Junior)