Felipe Conceição e o conceito reinante no Guarani: ninguém faz sucesso sozinho!

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Seja grande ou numerosa, toda família tem alguns integrantes com características únicas.

Um deles é especial.

Sabe aquele tio, tia, avô, avó ou até seu próprio pai ou mãe, que quando fala na reunião de família todo mundo se cala?

O sujeito capaz de utilizar a simpatia e serenidade para dirimir conflitos que a primeira vista parecem insolúveis? O apaziguador. É a figura intermediária que coloca um ponto final  nas divergências e faz a paz reinar?

Aliás, não é só na família.

Conheci figuras com tal toque quase divino na faculdade, em trabalhos ou até no bairro em que residia na infância, adolescência e fase adulta.

Inevitável pensar no técnico bugrino Felipe Conceição.

Confira o que declarou o lateral-esquerdo Bidu em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira: “A força que tivemos foi o companheirismo, o grupo todo fechado, um apoiando o outro. A ajuda do professor, que chegou também, foi muito importante. Mas sempre almejamos coisas grandes, tanto para o clube quanto para nossa carreira. E uma das nossas forças principais foi o companheirismo, um ajudando o outro. E procurar o melhor para o clube sempre”, disse.

Recorde no início da Série B em que vazavam informações sobre um vestiário conturbado, rachado e sem rumo. Informações que vinham de dentro do clube. E repare como isso acabou.

Não, não é apenas efeito das vitórias e da campanha reabilitadora. Tem relação com a nova Comissão Técnica. Esqueceu o passado, construiu um cotidiano diferente, fortaleceu e incentivou o clima de companheirismo. Deu certo.

Felipe Conceição não é deus. Cometerá erros. Tomará decisões equivocadas. Vai perder. Pode colher frustrações. Só que um conceito está dentro de si: ninguém faz sucesso sozinho.

(Elias Aredes Junior)