Quando o assunto é entrar para a modalidade de clube empresa o tema gera polêmica na Ponte Preta. O projeto aprovado no Senado Federal estipula a adesão como facultativa. Ou seja, nenhum clube será obrigado a aderir.
Diplomático, o presidente Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, afirma que o assunto é da alçada do Conselho Deliberativo. Uma postura de quem no fundo não quer entrar em dividida. Se quisesse, o atual mandatário poderia usar a sua influência e força para convencer os conselheiros da validade ou da perda de tempo em analisar o assunto.
Para a Macaca o tema é uma perda de tempo. Sim. É isso que você leu. Algumas agremiações querem virar clube empresa por vezes devido ao acumulo de dividas e a inviabilidade administrativa. Na prática, por dever para apenas uma pessoa, esse quadro não se encaixa na Ponte Preta. Alavancar o time financeiramente? Será que modelos podem ser replicado ou cada caso é um caso? Fico com o segundo caminho.
A verdade é que não se discute o essencial: o aumento do quadro associativo da Ponte Preta. Uma eleição marcada para novembro e ser decidida por um quadro abaixo de 500 pessoas é humilhante. Sem quadro robusto gigante não há renovação. Não existe formação de quadros. Não há como pedir melhoria administrativa. Serão sempre os mesmos.
Guardadas as devidas proporções verifique que Grêmio e Internacional são entidades associativas e nunca pensaram em virar empresa. O Fluminense, mesmo com todas as suas dificuldades, segue a trilha. E está competitivo.
A Ponte Preta não precisa ser empresa. Precisa voltar a ser um clube de todos. Sem quadro de sócios robusto e diverso não há como sonhar com evolução.
(Elias Aredes Junior)