Ponte Preta: Gilson Kleina, Gustavo Bueno, diretoria executiva e o duro diagnóstico: o que já não era bom ficou pior!

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Ninguém está satisfeito com o futebol da Ponte Preta. Não há como aprovar o inicio de trabalho de Gilson Kleina. Algo está fora da ordem. O que existia de positivo sumiu. Os defeitos foram aprofundados. Nove pontos foram disputados e apenas quatro faturados. O grupo de classificação parece distante. O que aconteceu?

O treinador da Macaca faz uma aposta equivocada na ligação direto ou no lançamento em profundidade. Deveria aproveitar uma das únicas heranças positivas da gestão Jorginho, que foi a armação a partir do campo defensivo e o trabalho com os laterais. Hoje, basta uma marcação mais eficiente que a Alvinegra fica cercada e sem saída.

Fica suscetível aos contra-ataques e os zagueiros ficam atabalhoados, a ver navios. Basta rever o jogo contra o Vila Nova e cheque as oportunidades em que os zagueiros ficavam no mano a mano. Se levarmos em consideração a conjuntura da partida, até que o time goiano não aproveitou as oportunidades.

Difícil aceitar que um time fique dependente apenas das jogadas de bola parada lateral. É uma estratégia limitada e que pode ser bloqueada com uma boa marcação.

Gilson Kleina precisa melhorar seu repertório? Com certeza. Mas podemos chegar a conclusão de que o elenco não dispõe de tantas alternativas como imaginávamos. Marquinhos (agora lesionado) e Everton demonstram potencial técnico.

Impossível ignorar a falência das apostas da diretoria de futebol. Gustavo Bueno economicamente fez uma escolha correta em coletar jogadores sem grandes custos. Por enquanto o retorno tem sido pífio.

Sorte da Ponte Preta é que o campeonato está tão nivelado por baixo que oferece brecha de recuperação. Só não admite excesso de incompetência.

(Elias Aredes Junior)