Amigavelmente, a Ponte Preta tenta resolver um impasse direto com um dos protagonistas negativos do rebaixamento da equipe para a Série B. Porém, a diretoria da Macaca reconhece que, dificilmente, a torcida aceitará manter Rodrigo no Moisés Lucarelli. Até por isso aguarda a reapresentação do zagueiro para uma conversa na qual vai propor a rescisão de contrato.
O jogador de 37 anos está fora dos planos de Eduardo Baptista para a próxima temporada. Com altos vencimentos e pouco futebol demonstrado, o clube sabe que será complicado negociar um novo vínculo nos moldes atuais, mas pendências antigas atrapalham a rescisão.
Conforme apurado pelo Só Dérbi, Rodrigo já confidenciou a pessoas próximas que a rescisão amigável não é sua situação preferida – pelo menos em um primeiro momento. Se houver impasse, existe a hipótese de que trabalhe com o time B até encontrar um novo clube ou até o fim do seu contrato, no fim de dezembro de 2018.
No entanto, a expectativa do presidente Vanderlei Pereira é que o atleta faça uma reavaliação do cenário que vai encontrar no Moisés Lucarelli. Após ser expulso na partida contra o Vitória e comprometer diretamente no resultado, a convivência do defensor mediante a forte pressão seria insustentável. O episódio atrapalha diretamente na recolocação do jogador no mercado.
Aos 37 anos, Rodrigo havia cogitado aposentadoria após sair do Vasco, mas deu sequência à carreira voltando para a Ponte Preta, onde realizou 24 jogos. A volta ao Majestoso foi viabilizada por uma dívida antiga do clube com o zagueiro na saída para o São Paulo em 2004.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)