Nesta terça-feira pela manhã, a Ponte Preta recebeu um grupo de fiscais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em vistoria realizada no Estádio Moisés Lucarelli. Os profissionais vieram do Rio de Janeiro para autorizar a possível liberação do local.
A entidade máxima do futebol brasileiro exigiu algumas reformas para reforçar a segurança. Entre as obrigações a serem cumpridas estão: reestruturação do alambrado, divisórias mais fortes para separar os setores das arquibancadas, revisão nos portões de acesso ao campo e arquibancada central para cabeceira, vitalícia e visitante.
Um laudo será enviado à CBF e, em seguida, o órgão vai analisá-lo e decidir se mantém o estádio interditado ou não.
O Majestoso ficou proibido de receber jogos oficiais por conta da invasão da torcida pontepretana na partida diante do Vitória, em 26 de novembro, que decretou o rebaixamento da equipe à Série B. A Macaca, como punição, vai disputar seis partidas na segunda divisão nacional com portões fechados, além de multa de R$ 20 mil.
Se o Moisés Lucarelli for liberado, Ponte Preta e Red Bull Brasil serão beneficiados, já que as duas equipes mandam suas partidas pelo Campeonato Paulista por lá. O Toro Loko abre a competição em 17 de janeiro, diante da Ferroviária, enquanto a Macaca recebe o Linense quatro dias depois.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa e Júlio Nascimento)