Quando dirigentes bugrinos e pontepretanos vão entender que juntos podem administrar uma mina para ganhar dinheiro?

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No inicio da tarde desta sexta-feira, os perfis de Ponte Preta e Guarani nas redes sociais foram invadidas por artes para defender o consumo de bebidas alcoólicas dentro dos estádios.

Uma lei que está para ser sancionada pelo governador João Dória após aprovação na Assembleia. Detalhe: nos bastidores, o mandatário estadual já sinalizou que vetará a proposta por considerá-la inconstitucional.

O foco do artigo é outro. É a participação conjunta de Ponte Preta e Guarani em uma ação institucional. Por que não é sempre assim? Simples: por culpa dos dirigentes.

Perdidos em suas vaidades, limitados para entenderem os novos tempos do futebol, os dirigentes são derrotados por conceitos toscos e sem sentidos.

Exemplo prático: em dado momento deste século, uma multinacional chegou a cogitar a hipótese de construir um estádio municipal em Campinas. Capacidade para 30 mil pagantes e administração seria por sua conta. A única condição é que os clubes campineiros abraçassem a causa. Veto de tudo quanto é lado.

Pense no dérbi. O principal clássico da cidade. O único momento em que os dois ganham projeção nacional. Hoje com torcida única.

Pense por um instante: já refletiram quanto esse jogo é pessimamente trabalhado? Não há uma semana com eventos, entrevistas diferenciadas, ações conjuntas guiadas por dirigentes…Vou além: se bobear, um forasteiro que passa em Campinas na semana do clássico talvez sequer imagine que o confronto será realizado.

Será sonhar demais com um dérbi melhor promovido e divulgado? Como isso não acontecerá em médio e longo prazo, o jeito é fazer lobby pela liberação das bebidas nos estádios. Uma pena.

(Elias Aredes Junior)