A diretoria de futebol do Guarani anunciou com pompa e circunstância o estabelecimento do primeiro contrato profissional de Renanzinho, destaque na Copa São Paulo, quando o Alviverde chegou às semifinais.
Recebi a informação de que existem planos para o jogador virar opção ofensiva na Série B. Ótima noticia. Especialmente para um elenco cuja principal debilidade é a ausência de velocidade ofensiva.
Seria de bom grado aproveitar o ambiente favorável e esclarecerem aos torcedores como e quando as revelações serão aproveitadas. Pense por um instante. A equipe disputou a principal competição de categorias de base do Brasil e chegou as semifinais. Com 128 concorrentes. Teve partidas de bom quilate técnico contra Internacional e Botafogo. Ou seja, o time foi testado e aprovado. Tanto que o técnico Márcio Zanardi hoje está nas categorias de base do Santos.
Por este contexto, a pergunta é pertinente: quando Davó será utilizado? E o armador Pedro Henrique? E o volante Pedro Accorsi? Não está no momento em planejar o lançamento de Bidu na lateral-esquerda? Pedro Henrique e Victor Ramon não podem ser alternativas na defesa?
Sempre enfatizamos a necessidade do Guarani revelar talentos. Aceitamos que até fossem preservados no caldeirão do Campeonato Paulista. Em uma competição de 38 rodadas, utilizá-lo não é ousadia. É necessidade.
E um adendo: na entrevista coletiva, Vinicius Eutropio afirmou que não quer lançar jogadores de modo afoito. Perguntar não ofende: o Guarani está com o direito de ter tal postura? Eu acho que não.
(Elias Aredes Junior)