Os jogadores da Ponte Preta (de novo!) levaram uma goleada emocional no gramado

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Enfocamos alguns pontos sobre o trabalho de Jorginho contra o Coritiba. Só não podemos ignorar o comportamento dos atletas. Aliás, algo que não é recente. O atual elenco da Ponte Preta é gelado. No pior sentido da palavra. Não proporciona o “algo a mais” em instantes decisivos. Alguns times pecam pelo excesso de emoção. Na Ponte Preta falta a atuação com 110% de entrega.

Começou na Copa do Brasil. Nos dois jogos contra o Aparecidense, o time ficou longe da sintonia exibida no gramado pelos oponentes, que buscavam a bola como quem busca um prato de comida. Ou como quem executa uma atividade como se fosse a última de suas vidas.

Contra o Red Bull tudo foi repetido. Entendam: não há corpo mole. Nada disso. Existe uma falta de sintonia com a conjuntura de cada partida. Atuação padrão com 100% de foco. Em algumas oportunidades isso é insuficiente.

A comissão técnica pontepretana sabia disso. Alertou em entrevista coletiva. Dito e feito. O estádio Couto Pereira não tinha 31 mil torcedores. O que existia ali era a celebração de um símbolo do Clube, Dirceu Kruger. Alguém que interferiu nos destinos daquela comunidade. Os jogadores entenderam o que estava em jogo. Entregaram o corpo e alma no gramado.

O que fizeram os jogadores da Ponte Preta? Atuaram como se fosse um jogo de Série B. Normal. Não pensaram que deveriam igualar-se em força, vitalidade e intensidade. Acordaram no segundo tempo? Em parte. Já era tarde.

Não se aflija torcedor. Com tal atuação, padrão e insosso, a Macaca vai ganhar muitos jogos. Parte pela pobreza da competição e em outro aspecto porque o time já tem uma base e o contra-ataque pode resolver muita coisa.

Só que se não estiver preparada para as surpresas da bola e da vida, pontos preciosos podem ficar no meio do caminho. O que seria um desastre.

(Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Começarei a desconfiar da capacidade técnica do Jorginho se ele mantiver Thalles, Diego Renan e Nathan no time contra o Criciúma.

    Thalles, desde quando chegou dá impressão de estar fora de forma, pra piorar ao invés de ficar na área adversária e prender os zagueiros, ele recua até o meio de campo (ordem do treinador???) pra buscar a bola, com isso embola o meio de campo e pelo fato de não ter perna pra disputar bola com os volantes só se cansa, pior sem ele os zagueiros avançam e comprimem o meio de campo da Ponte;

    Diego Renan tem entrado nervoso em campo, não tem atacado e nem defendido bem, merece banco;

    Nathan, esse se for o titular no meio de campo hoje direi que Jorginho não quer ganhar o jogo, ele me lembra o Zinho, típico jogador enceradeira, recebe a bola, vira e dá passe ou pra lateral ou recua pra zaga matando contra-ataque, me parece que tem um canivete na ponta da chuteira, a bola murcha quando chega aos seus pés.

    Meio a zero pra Ponte hoje será lucro, desde o dérbi a Ponte não faz uma partida decente, teve 1 vitória magra, dois empates e três derrotas.