Capitão do Guarani desde a saída de Baraka e um dos melhores jogadores do time desde o início da temporada, o volante Ricardinho é um dos principais nomes bugrinos neste ano. Líder do time, o jogador fez uma análise do empate por 0 a 0, no dérbi diante da Ponte Preta, e fez elogios ao Alviverde.
“No primeiro tempo, quando começamos tocando a bola, tivemos as melhores chances e pressionamos o adversário. Depois começaram algumas brigas que fazem parte do emocional do clássico e atrapalhou a gente. No segundo, eles fizeram pressão com bola longa e escanteio, mas a equipe se portou bem e demonstramos maturidade em uma reta final de campeonato”, destacou.
Apesar de sofrer pressão em alguns momentos do jogo, principalmente no final da partida, o time de Umberto Louzer também atacou e teve oportunidades de sair com a vitória. Apesar disso, as chances não foram convertidas em gol e Ricardinho falou o que faltou para que as redes adversárias fossem balançadas.
“Acho que no segundo tempo a parte emocional pesou muito. Eles começaram a alongar a bola e ficamos mais distantes do gol. Se tivéssemos uma construção melhor, talvez causaríamos mais danos ao adversário, com mais perigo. Quando jogamos com nossas características, lutamos. Não conseguimos os três pontos, vamos para casa e campeonato que segue”, projetou.
Sem sofrer gols há três partidas, o capitão comemorou a evolução da defesa bugrina. “Foi conversado bastante desde o início da competição para que não acontecesse (desatenção), mas infelizmente em alguns momentos isso ocorreu. Mesmo assim, temos que ressaltar os três últimos jogos em que não sofremos gols. Isso é muito importante para quem vai brigar na parte de cima da tabela”, afirmou.
Com Ricardinho garantido entre os titulares, o Guarani volta a campo na próxima terça-feira, quando vai até o sul do país encarar o Criciúma, às 19h15, no Estádio Heriberto Hulse.
(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Letícia Martins – Guarani Press)