Todos, absolutamente todos tem direito de opinar. Democracia é um direito sagrado. Especialmente no futebol, esporte apaixonante. Só que no caso da Ponte Preta nem situação ou oposição podem levantar a voz. Ninguém tem direito de apontar o dedo. É o sujo pronto para falar do mal lavado.
Sérgio Carnielli e Vanderlei Pereira, não possuem estatura esportiva para atacarem quem quer que seja. O primeiro fez coisas boas pela equipe, é verdade. Tirou a equipe de um estado pré-falimentar.
Só que em 2006, na primeira edição da Série A dos pontos corridos e com 20 times, a Macaca foi rebaixada. Quem era o presidente? Sim, Carnielli. Vanderlei Pereira, por sua vez, teve a disposição o maior orçamento da história do clube em 2017 e deu como “prêmio” ao torcedor a volta para a segunda divisão. Como eles podem reivindicar o papel de gênios e protagonistas da bola? E isso vale para todos aqueles que fizeram parte das duas diretorias rebaixadas. Sebastião Arcanjo em 2006 e Giovanni Di Marzio em 2017 são exemplos claros disto. Meteram a mão na massa e fracassaram. Caíram de divisão. Automaticamente, não podem falar ou apontar para ninguém.
E Márcio Della Volpe? É outro que esportivamente não pode e nem deve falar nada. Foi rebaixado com o time em 2013. Voltou? Pois é. Não fez nada mais que sua obrigação. Mas como presidente falhou. Fez o torcedor sofrer e chorar por um rebaixamento doido.
A atual diretoria executiva é outra sem capacidade, credibilidade e força para criticar quem quer que seja. José Armando Abdalla Junior troca de treinador como troca de camisa antes de decidir como vai ao culto ou a missa de domingo pela manhã.
Não planejou melhoria nenhuma na parte estrutural e ainda protagonizou um vexame sem precedentes, que foi a montagem do time Sub-23.
Um vexame atrás do outro e com o respaldo do diretor financeiro Gustavo Válio. Que avalizou uma folha de pagamento alta (em torno de R$ 900 mil) e nada acontece. Como dizer que esta gestão é boa no futebol? Impossível!
Releia todos os personagens citados nessa passagem do tempo e fixe-se nestes nomes: Sérgio Carnielli, Vanderlei Pereira, Tiãozinho, Giovanni Di Marzio, José Armando Abdalla, Gustavo Valio. Todos, sem exceção, tem um fracasso de estimação e são responsáveis por marcas no coração do torcedor pontepretano.
Ao invés de brigarem entre si e exacerbarem vaidade pelos poros, deveriam olhar para o torcedor pontepretano com empatia e buscar alguma forma de recompensá-los. Um pedido de desculpas faria bem.
Muito papo e pouco resultado. Este é o cenário da Ponte Preta. Só não vê quem não quer.
(Elias Aredes Junior)