Victor Rangel desperdiça oportunidades e demora a engrenar no ataque da Ponte

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A contratação de Victor Rangel no final de julho trouxe a esperança de que as deficiências ofensivas da Ponte Preta, no mínimo, diminuíssem. Pouco mais de um mês em Campinas, as apresentações do centroavante, todavia, ainda deixam a desejar.

Em seis jogos disputados pela Macaca, sendo dois como titulares, o jogador de 28 anos não conseguiu repetir o bom aproveitamento dos tempos de América-MG e Bahia. Escalado como referência, desperdiçou as oportunidades recebidas com João Brigatti e Marcelo Chamusca e tem demorado mais do que o normal para engrenar na equipe. Figura inativa do sistema ofensivo, Rangel sofre para se desvencilhar da marcação e ter condições reais de finalização.

Dois problemas, todavia, podem retardar o bom desempenho do camisa 9 na Alvinegra. A primeira – e mais preocupante – é a deficiência técnica do setor de criação da equipe, o qual é criticado desde o início da temporada, ainda nos tempos de Léo Artur e Daniel. Outro possível fator diz respeito à demora na readaptação ao futebol brasileiro após defender o Cafetaleros de Tapachula (MEX) em todo o primeiro semestre.

Ainda zerado no sistema ofensivo, o atleta tem participação ainda incerta neste sábado, diante do Oeste, na Arena Barueri. Em razão da baixa produtividade ofensiva, Rangel tem vaga ameaçada por Matheus Vargas, última contratação da Alvinegra na temporada.

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)