Vilão? Mocinho? Nada disso? Fumagalli foi outra vítima da crise política bugrina

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Na tarde desta segunda-feira, dia 18, batemos um papo com Fumagalli, ex-camisa 10 do Guarani e responsável pela montagem do elenco em 2019 e que hoje está em um escritório que cuida da carreira de jogadores.

A entrevista foi oportuna para reconstruir a trajetória do ex-jogador e entender porque ele está para muitos bugrinos no mesmo patamar de ídolos históricos como Jorge Mendonça, Amoroso, Careca e Zenon.

O ex-jogador não escondeu a chateação por não ser lembrado pelo atual grupo político e nem pelo técnico Thiago Carpini por não ter sido reconhecido como participante, mesmo que indireto, no êxito do atual projeto.

Não é o caso de deixar de dar ou não razão ao ex-atleta. Fato é que sua saída ocorreu de modo dramático e quase que fui crucificado e eleito como único culpado.

Agora pense: se Carpini fez o time jogar e escapar da degola, será que o trabalho de Fumagalli foi tão ruim assim ao ponto de ser eleito como único culpado? Se existiu uma falha e admitido pelo próximo Fumagalli foi na escolha de alguns treinadores. Ele não falou e nem precisa ser profeta para encontrar a resposta: Vinicius Eutrópio foi um grande engano.

Só que se Fumagalli não tivesse recrutado Thiago Carpini para ser auxiliar técnico o rumo dos acontecimentos na Série B poderia ser diferente.

Vilão? Mocinho? Nem uma coisa e nem outra. Fumagalli foi alguém que tentou acertou e no final foi vitima de uma disputa política que suga as forças do Guarani ano após ano. Dureza.

(Elias Aredes Junior-foto arquivo-Guaranipress)