310 minutos sem balançar as redes no Campeonato Brasileiro. O ataque da Ponte Preta sofre para marcar nesta edição da competição. Afinal, com apenas 20 gols anotados, é o terceiro pior sistema ofensivo no Brasileirão – atrás de Avaí (11) e Atlético-GO (17), ambos na zona de rebaixamento. Além disso, a comissão técnica sofre para tirar a dependência de Lucca. O atacante marcou 50% dos gols da equipe, mas negocia com times da França e ainda não decidiu seu futuro.
Com exceção de Lucca, as opções ofensivas não tem resolvido. Emerson Sheik, com 2 gols, e Cajá, com apenas um, são os únicos jogadores de ataque que também balançaram as redes. Yuri, Claudinho, Felipe Saraiva, Negueba, Maranhão e outras peças testadas não foram efetivas e obrigaram a equipe a sair em busca de reforços. O primeiro nome confirmado foi o Luis Ali. O boliviano com passagens pela seleção do seu país já está com o grupo há mais de um mês, mas ainda não foi utilizado por Gilson Kleina.
A aposta da vez é o atacante Léo Gamalho. Ele trabalhou com Gilson Kleina em três oportunidades e sempre foi um atleta de resultados. Em 18 meses vestindo a camisa do Goiás foram quase 50 jogos e 24 gols marcados pelo Esmeraldino, mas problemas de relacionamento com o novo técnico Argel Fucks resultaram em uma rescisão amigável. Agora, ele é aguardado em Campinas para realizar exames médicos na Macaca e ser a solução do tão desejado ‘camisa 9’.
Léo Gamalho tem 31 anos e começou a carreira no Internacional ao lado de Walter, hoje no Atlético-GO. Rodou o Brasil com passagens por Botafogo, América-RN, Grêmio Barueri, ABC, Caxias, ASA, Ceará, Santa Cruz, Bahia e Avaí. Jogou fora do país atuando pelo Valdevez, de Portugal, o chinês Zobon e no Nacional, do Uruguai, antes de voltar para o Brasil para atuar pelo Goiás.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)