A Série B do futebol campineiro em 2024 foi um horror. A Macaca somou 12 pontos no segundo turno e conseguiu visitar a terceira divisão. O Guarani sequer produziu esperança. Foi o lanterna em boa parte do torneio. Duas equipes limitadas, sem inspiração.
Nos gabinetes, os dirigentes variavam entre um comportamento de assumir a culpa pelo ocorrido (Ponte Preta) enquanto outros deram escassas explicações (Guarani). Como atingimos o fundo do poço, qualquer avanço precisa ser comemorado, como foi no Campeonato Paulista. A eliminação dupla é doída? Sim. Mas agora existem times no Brinco de Ouro e Majestoso, algo inexistente no passado.
Entretanto, não podemos tapar o sol com a peneira. Estamos atrasados. O Novorizontino é visitante contumaz da fase decisiva do Paulistão e por duas vezes bateu na trave em relação ao acesso para a Divisão de elite nacional. Dá respaldo para o técnico Eduardo Baptista. No Mirassol, apesar das trapalhadas e da demissão de Eduardo Barroca, algo é inegável: o time está na Série A.
Ou seja, realizar uma Série C competitiva para Ponte Preta e Guarani e a obtenção do acesso só servirá para retomar o patamar mínimo de protagonismo.
O fosso que separa o futebol campineiro das equipes de médio porte do futebol brasileiro só aumenta. Se nada for feito, a falência é logo ali.
(Elias Aredes Junior-Com foto de Alexandre Battibugli-Agência Paulistão)