Ponte Preta trava diante do São Bento e agora fica de olho na calculadora e no regulamento

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Apesar de exibir evolução, a Ponte Preta ainda não superou seus próprios erros e não saiu de um empate sem gols contra o São Bento, em jogo realizado neste sábado à noite no Estádio Moisés Lucarelli e válido pelo Campeonato Paulista. Com três pontos ganhos em cinco rodadas, a Macaca agora vive situação inusitada: precisa somar mais cinco vitórias e um empate para fugir do risco de rebaixamento. A equipe é a penúltima colocada na classificação geral. Os seis últimos serão rebaixados.

Em 2014, o XV de Piracicaba ficou na 14ª posição com 19 pontos e no ano passado os 16 pontos do Capivariano foram suficientes para ficar na divisão de elite. Em contrapartida, uma pontuação baixa poderá ser suficiente para participar das quartas de final já que Palmeiras e São Bernardo dividem a liderança no grupo B com seis pontos ganhos. Em 2015, o XV de Piracicaba somou 18 pontos no grupo D e isso foi suficiente para lhe credenciar para as quartas de final contra o Santos.

Com dois dias de trabalho, Felipe Moreira, aos trancos e barrancos, formatou uma filosofia de jogo para a Macaca. O que se viu em campo foi uma equipe com os setores mais próximos e os jogadores atentos na marcação, atitude prudente diante da lentidão dos zagueiros Tiago Alves e Fábio Ferreira e em virtude do setor ofensivo do oponente, que contava com o experiente Edno, além de Rossi e Diego Clementino.

Mudanças aconteceram no setor de criação da Macaca. Ao contrário das rodadas iniciais, Clayson movimentava-se pelos lados do campo e procurava os espaços para atuar junto com os laterais Reinaldo e Jefferson. Quanto a Felipe Azevedo e Rhayner, uma espécie de remendo foi efetuado. Quando um estava no lado direito outro estava na faixa central do gramado, o que viabilizava conforto em alguns momentos da partida.

Como o São Bento pressionava a saída de bola da Macaca e alguns lances embaraçosos apareciam, um plano que não foi atrapalhado nem com a saída de Clebson por lesão e a entrada de Everton Sena. O jeito era contar com a bola parada ou jogadas individuais para a Alvinegra surpreender. Aos 12 minutos, Felipe Azevedo levantou na área, Tiago Alves cabeceou e forçou boa defesa de Henao. Aos 40 minutos, após cobrança de escanteio, o centroavante Wellington Paulista cabeceou e o goleiro do São Bento surgiu para espalmar. No minuto seguinte, após novo escanteio, Fábio Ferreira ganhou pelo alto e quase fez.

Veio o segundo tempo e o apagão surgiu na Macaca. Logo a 01 minuto, João Carlos sai mal do gol e depois redimiu-se ao defender o chute de Éder. Novo lance e o lateral Marcelo Cordeiro quase surpreende. O lateral Reinaldo tratou de pressionar o goleiro Henao e aos 12 minutos quase fez de falta.

A partida continuou acirrada, equilibrada e parecia que só uma jogada individual faria diferença, como aos 32min em chute de Felipe Azevedo e que passou com perigo.

Os riscos permaneceram e aos 36min em chute perigoso de Marcelo Cordeiro.

Aos 45min, dentro da área, Alexandro cruzou, o goleiro Henao rebateu e Wellington Paulista chutou e viu a bola explodir no travessão e viu o sonho da vitória sumir. (crônica de Elias Aredes Junior- Foto de Fábio Leoni-Pontepress)

FICHA DO JOGO

Ponte Preta

João Carlos, Jeferson, Tiago Alves, Fábio Ferreira e Reinaldo; Jonas (Ferrugem) e Elton; Felipe Azevedo (Nino Paraíba), Rhayner e Clayson (Alexandro); Wellington Paulista. Técnico: Felipe Moreira

São Bento:

Henal, Régis Souza (Bebeto Campos), Pitty, João Paulo e Marcelo Cordeiro; Fábio Bahia, Éder, Clébson (Everton Sena) e Diego Clementino; Rossi e Edno (Anderson Cavalo). Técnico: Paulo Roberto Santos

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Renda:

Público: 3.177

Cartões Amarelos: Regis

Árbitro: Tiago Duarte Peixoto

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas