Em reunião com a diretoria da Ponte Preta, nesta segunda-feira, 29, o promotor do Ministério Público Estadual, Paulo Castilho, afirmou que irá continuar observando o comportamento das torcidas organizadas da Macaca durante o Paulistão. A partir do que for constatado, poderá reavaliar, a médio prazo, a pena imposta de jogar todas as partidas na temporada com torcida única, dentro e fora de casa.
No encontro, a diretoria pontepretana, capitaneada pelo presidente José Armando Abdalla Júnior, o vice-presidente Sebastião Arcanjo, o diretor jurídico Giuliano Guerreiro e o advogado João Felipe Artioli solicitou que o promotor esclarecesse os fatos e levou até ele as consequências para o clube das recomendações do Ministério Público, acatadas pela Federação Paulista de Futebol. Além desta reunião, conselheiros encaminharam um ofício pedindo que a Ponte Preta lute pela revisão da punição.
Segundo nota oficial divulgada pela Alvinegra, a diretoria da equipe considera que as medidas foram desproporcionais e estão prejudicando o bom torcedor e a instituição. Em fevereiro, um novo encontro deverá ser realizado, no qual o tema será discutido novamente, com a Macaca tentando diminuir a pena estipulada.
Vale lembrar que a Ponte está cumprindo esta punição devido à invasão de campo no estádio Moisés Lucarelli, na derrota por 3 a 2 para o Vitória, na reta final do ano passado, quando o time foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Além do que já foi imposto pelo Ministério Público, a Alvinegra também terá que atuar nos cinco primeiros jogos em casa, pela Série B deste ano, com portões fechados, em cumprimento a pena estipulada pelo STJD baseada nos acontecimentos de 2017.
(texto e reportagem: Eduardo Martins)