O acesso do Guarani passa pela eficiência de Pegorari, Thiago Carpini e Lucas Bahia

0
1.758 views

O torcedor do Guarani deposita a esperança do acesso nos pés de Fumagalli, Flávio Caça Rato e Max, atacantes e armadores com intimidade com o gol e experientes. Os números apurados até o momento na Série A-2 do Campeonato Paulista mostram que o passaporte à divisão de elite encontra-se nas mãos de Pegorari e nos pés dos zagueiros Thiago Carpini e Lucas Bahia e dos volantes Diego Silva e Lennon, responsável pelo trabalho de marcação do técnico Pintado.

Para comprovar tal tese, este colunista fez uma compilação do desempenho defensivo nos seis jogos em que o Guarani venceu e nos nove confrontos restantes em que o saldo colhido foram empates ou derrotas.

Quando bateu Monte Azul, Marilia, Batatais, Votuporanguense, Portuguesa e União Barbarense, o Alviverde tomou  três gols, sendo que foram em jogos que terminaram com o mesmo placar, de 3 a 1, contra Lusa, Monte Azul e Marília. A média é de 0,5 por jogo.

Pegue os jogos em que o Guarani não conseguiu seus objetivos e o rendimento é diferente. Nos nove jogos em que somou apenas cinco pontos e perdeu quatro confrontos, o Guarani tomou 10 gols, média de 1,11 por jogo.

Sim, não há como negar que existe um desequilibrio ofensivo pois dos 18 gols anotados pelo Alviverde, 14 (77,77% do total) aconteceram nos jogos em que venceu.

No entanto, é bom recordar que dos cinco empates colhidos na campanha, apenas Mirassol e Bragantino foram pelo placar de 0 a 0. Diante de Rio Branco, Taubaté e Velo Clube, caso acontecesse um rendimento defensivo satisfatório já seria suficiente para colher mais seis pontos além dos três conquistados. Ou seja, o time estaria nas primeiras colocações da Série A-2.

Nesta reta final de fase classificatória, espera-se que Pintado não cometa o desatino de promover alterações na zaga e nos volantes. Ficar trocando de cadeado a toda hora pode abrir espaço para a porta ser arrombada quando menos se espera.

(análise feita por Elias Aredes Junior- Foto de Rodrigo Villlalba- Memory Press)