Doriva mantém escalação em sigilo, pede equilíbrio emocional e descarta favoritismo

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Segredo, superação e sabedoria. Esses três substantivos, iniciados com a letra “S”, resumem perfeitamente a entrevista coletiva de Doriva, antes de enfrentar o Guarani, neste sábado, às 19h, no Brinco de Ouro da Princesa. Como de costume, o treinador manteve a escalação sob sigilo e despistou sobre as possíveis mudanças na equipe titular.

“Eu já tenho o time definido, só não vou confirmar. Temos várias possibilidades e todos os jogadores disponíveis. O mais importante é ter a chance de fazer mudanças e usar as estratégias ideais para conseguir a vitória. Vamos colocar o que há de mais forte no momento”, afirmou. A alteração mais provável é a ida de Marciel ao banco de reservas, o recuo de Orinho à lateral-esquerda e a presença de Danilo Barcelos na ponta de ataque.

O comandante ignorou a volta do quarteto ofensivo do Guarani – Bruno Nazário, Rondinelly, Erik e Bruno Mendes – e descartou marcação individual nos jogadores. “São nomes de qualidade, mas também temos nossas armas. O jogo é igual, trata-se de dérbi e não há favoritismo. Duelos de grande rivalidade ficam igualados e é preciso ter equilíbrio em todos os aspectos. É emocionante fazer parte desta história, estou feliz e motivado. Quem vencer ganha confiança extra para a sequência da competição”, declarou.

Na véspera do confronto, Doriva ganhou nova opção ofensiva no banco de reservas. O atacante Roberto foi regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) e já foi relacionado. “O importante é que o Roberto chegou em um dia especial. Está legalizado para ser utilizado. Tem lastro nesta competição. Veio do Ceará e vai agregar bastante”, projetou.

Questionado sobre torcida única no encontro campineiro, o técnico lamentou a falta de pontepretanos, mas pediu concentração exclusiva no que acontece dentro das quatro linhas. “É uma pena o nosso torcedor não poder ir ao estádio. A história do dérbi é muito rica, com jogos emocionantes e grandes públicos. Infelizmente, não teremos apoio no estádio rival, mas sabemos que é duelo importante, temos que estar focados, esquecer as arquibancadas e ter margem de erro zero. Ao mesmo tempo, é necessário ser letal quando as oportunidades surgirem. Os clássicos, normalmente, são assim. Estamos preparados”, concluiu.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)