Mudanças de métodos de Marcelo Chamusca explicam irregularidade do Guarani na Série C

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O Guarani é líder do grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro, mas encontra-se em lítigio com seu torcedor, desconfiado e com temor de uma queda abrupta de rendimento no campeonato. Uma boa pista da irregularidade pode ser dada pela conduta do técnico Marcelo Chamusca nas oito primeiras rodadas.

Na primeira parte, o Guarani foi comandado por um técnico avesso a mudanças no time titular, que prezava a estabilidade na formação e o incentivo para que os titulares não caíssem de produção. Seu foco era apenas encontrar um padrão correto de marcação e armação no meio-campo. A defesa, no entanto, não tinha mudanças e com isso dos 12 pontos que disputou contra Guaratinguetá, Tombense, Juventude e Macaé, o Alviverde somou 10 pontos e aproveitamento de 83,33% dos pontos disputados.

A partir do jogo contra o Boa Esporte, o técnico bugrino passou a testar alterações nas laterais e na dupla de volantes. No intervalo, o técnico sacou Daniel Damião, colocou Zé Antonio e colocou Lenon na lateral-direita. No empate sem gols contra a Portuguesa, Daniel Damião e Lenon foram mantidos em suas posições e ainda coletou um ponto no Canindé.

Contra Botafogo e Mogi Mirim, Lenon ficou em definitivo na lateral direita e Daniel Damião foi sacado. Resultado: novo empate por 0 a 0 com o Pantera da Mogiana e derrota para o Mogi Mirim. Na sua fase de “professor Pardal”, Chamusca disputou 12 pontos e ganhou cinco e cravou aproveitamento de 41,66%. Se alguns afirmam que os números não mentem jamais, o técnico bugrino deveria entrar em período de reflexão.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)