Gilson Kleina, o principal desfalque da Ponte Preta contra o Juventude

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É preciso ponderar. Entender que ninguém tem sangue de barata. Uma explosão motivada por nervosismo ou provocação é normal. No futebol, então, nem se fala. A constatação é insuficiente para esconder que o principal desfalque da Ponte Preta na sexta-feira contra o Juventude estará no banco de reservas, com a ausência do técnico Gilson Kleina.

Após o jogo, o treinador deu a seguinte explicação sobre o seu entrevero com um componente da comissão técnica do Boa Esporte. “Estava conversando com a arbitragem, dai um membro da comissão veio me xingar e aqui não vai xingar. Infelizmente fui expulso e o árbitro me avisou, mas o importante foi a vitória e a postura dos jogadores”, disse na entrevista coletiva.

Na sumula presente no site da CBF, o árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães descreveu o evento da seguinte forma: “Expulsei o treinador da equipe a.a ponte preta sr Gilson Kleina e o sr Altamir Vicente Ferreira Junior preparador físico do Boa E.C, após o termino do primeiro tempo ,quando ambos vieram em minha direção , onde me encontrava no meio campo e iniciaram uma discussão ríspida necessitando de intervenção do quarto árbitro sr Salim Fende Chavez para que não chegassem as vias de fato”, descreve a súmula. Ou seja, o departamento jurídico deverá receber um trabalho inesperado.

Fato é que a ausência de Gilson Kleina acarretará em efeitos não na parte tática ou técnica e sim na emocional. É fato que o treinador extraiu potencial dos jogadores a partir do instante que firmaram um pacto com a meta de viabilizar o impossível. E sua presença no banco de reservas era o alicerce para que nunca ocorresse a desistência. Ou seja, os atletas terão que se virar e encontrar forças e motivações dentro de si mesmos caso aconteça algum imprevisto diante do Juventude. Veremos se conseguirão ultrapassar a nova barreira.

(análise feita por Elias Aredes Junior)