O presidente do Conselho Deliberativo do Guarani, Edinho Torres, afirmou nesta segunda-feira que considera difícil cumprir o rito previsto para a análise e aprovação das propostas de terceirização do departamento de futebol profissional.
A sua expectativa é que a Assembleia de Sócios só consiga ser realizada na primeira quinzena de dezembro.
O motivo são os prazos estipulados pelo estatuto social, que são cinco dias para realização da reunião do Conselho Deliberativo após publicação do edital.
No caso da Assembleia de Sócios, o prazo é de 10 dias. “Quando prevemos a Assembleia de Sócios no dia 26 de novembro, nós tínhamos certeza de que os contratos chegariam para a nossa avaliação. Por enquanto só tivemos a apresentação das propostas. Os contratos não foram avaliados”, disse Edinho Torres ao Só Dérbi. Sua previsão é que os contratos sejam encaminhados na próxima semana.
Torres relatou que no dia 26 de setembro teve uma reunião com a junta jurídica responsável por tocar o processo de análise de terceirização (ou cogestão como defende o Conselho de Administração) e ficou estipulado que os contratos originais deveriam ser encaminhados para análise pormenorizada dos conselheiros.
A única etapa realizada foi das apresentações das duas propostas e que foram colocadas em vídeo pelo próprio Guarani para análise dos torcedores e associados do clube. “Nossa expectativa é que esses contratos fossem encaminhados durante as apresentações. Mas eles não estão prontos, até pela complexidade e cuidados a serem tomados”, disse o dirigente. “Enquanto os contratos não forem apresentados em reunião do Conselho Deliberativo não haverá assembleia”, completou.
(Elias Aredes Junior)