Uma dica para Palmeron Mendes Filho, presidente do Guarani: por que não esquece a Ponte Preta?

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Alguns conceitos são batidos. Repetidos. Como a pessoa não aprende é sempre de bom tom falar, reforçar e defender o conceito para que não seja perdido no espaço. Para o bem do Guarani, o presidente Palmeron Mendes Filho deveria adotar uma medida salutar: esquecer a Ponte Preta. Riscar o seu rival do seu discurso, seja qual for o assunto.

A cada resposta aos veículos de comunicação, uma declaração ou provocação a Ponte Preta. Uma indireta sem sentido, vazia, forjada apenas para acirrar ânimos em uma sociedade violenta por natureza. Exemplo disso foi em uma entrevista na Rádio Central, quando foi indagado sobre a presença do Guarani no Paulistão: “Acredito que Corinthians, São Paulo e os outros estão mais preocupados porque agora terão que jogar contra o Guarani. É diferente de jogar contra qualquer time do interior. Enfrentar um Guarani no Brinco de Ouro lotado é muito mais complicado. Enfrentar o Guarani em São Paulo também é muito difícil. E para a gente é prazeroso. Guarani está acostumado a jogar no Maracanã, no Mineirão, agora jogaremos no Morumbi, na Arena Palmeiras, Arena Corinthians”, disse. A parte em negrito é uma clara provocação ao principal rival. Para quê? Com que objetivo? O que ganha o Guarani? Nada.

Pergunta-se: com qual credibilidade Palmeron vai pedir paz nos estádios com declarações tão infelizes? Quando ele vai tomar consciência de que essa postura concede razão para quem lhe considera imaturo para o cargo?

Palmeron precisa compreender que o seu cargo tem relação direta com a representação direta com a instituição. Imagine se a toda entrevista o Presidente da República do Brasil fizesse piadinhas e provocações a Mauricio Macri?

O que os torcedores querem é apenas esclarecimentos sobre suas ações e atitudes. Rivalidade? Deixe para as arquibancadas. Muito mais sensato.

(análise feita por Elias Aredes Junior)