As respostas que o novo Guarani deverá encaminhar a sua torcida em 2019

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Quando você monta uma equipe de futebol, algumas perguntas precisam ser respondidas de imediato para proporcionar tranquilidade e confiança ao torcedor.

No caso do Guarani, o seu retorno á divisão de elite após cinco edições de ausência faz com que a margem de erro seja próxima a zero. Pelo menos para conquistar de 12 a 14 pontos que lhe faria fugir de qualquer tormento de rebaixamento.

Quem será o líder? Esta talvez seja a questão mais fácil de responder. Com personalidade e dinamismo, Ricardinho será o esteio do elenco. Vem de uma temporada em bom nível, está adaptado a cidade e goza da confiança do torcedor bugrino. Certamente as vitórias passarão por seus pés e certamente não fugirá da raia quando acontecer a derrota.

A zaga trará alegrias? Se as opções forem confirmadas, Diego Giaretta e Ferreira largam como principais nomes enquanto que Phillipe Maia, caso permaneça, será o beque mais veloz, mas ainda gerador de temeridade em virtude de seu estilo viril. Uma boa noticia seria a chegada de um beque mais veloz. Se fosse revelado pelas categorias de base, melhor ainda.

O meio-campo será confiável? Por enquanto não há razão para pessimismo agudo. Ricardinho dispensa apresentações e Fernandes chega para ser uma opção interessante, não só na marcação como na compactação do setor. Para chegar ao gol adversário, Jefferson Nem poderá desempenhar uma importante função de transição ofensiva. Thiago Ribeiro e Lucas Crispim serão vitais não só por aquilo que podem fazer mas por aquilo que representam, o novo e o velho no futebol, mas com currículo e trajetória.

A torcida terá paciência com o novo treinador? Existe uma trilha para decifrar a resposta. Por tradição e história, a torcida do Guarani tem apreço e carinho com carinho com técnicos que montam sistemas ofensivos e criativos, ao menos dentro de casa. Foi assim com Carlos Alberto Silva, Zé Duarte, Vilson Tadei, entre outros. Se Osmar Loss entender o clube no qual está inserido, as chances de sucesso serão enormes.

Não tenham duvida: outras perguntas vão surgir no horizonte. E tomara que o Guarani saiba respondê-las em 2019.

(análise feita por Elias Aredes Junior)