Experiência para suportar a responsabilidade no Paulista: o que revela uma possível formação do Guarani

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Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, os responsáveis pelo departamento profissional do Guarani, Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima asseguraram que a premissa adotada na montagem do time e do elenco para o Paulistão foi buscar uma campanha segura, ou seja, sem riscos de rebaixamentos.

As atitudes correspondem ao discurso. Quando recruta um profissional como Osmar Loss, o Alviverde emite a mensagem de desejar um time compacto, forte na marcação e capaz de demonstrar diversas facetas na execução do jogo, como jogadas ensaiadas. Foi assim em toda a sua carreira e não há como fugir desta constatação.

Existe um outro ingrediente: experiência. Pegue uma formação hipotética com:

Agenor; Lenon, Victor Ramos, Diego Giaretta e Inacio Santos; Fernandes, Ricardinho, Felipe Amorim e Lucas Crispim; Fernando Viana e Thiago Ribeiro. A média de idade fica em 27,6 anos e dois atletas teriam acima de 30 anos:  o zagueiro Diego Giaretta,35 e o atacante Thiago Ribeiro, 32.

Existem duas facetas nesta escolha de perfil. Por um lado você tem atletas capazes de suportar a pressão em conjuntura adversa nos jogos fora de casa enquanto que dentro de casa a comissão técnica terá á disposição atletas com versatilidade e capacidade de conclusão, casos de Thiago Ribeiro e do próprio Fernando Viana.

Você mantém ainda a jogada de Ricardinho como elemento surpresa no campo de ataque, enquanto que Lenon retorna para ser uma opção de desafogo.

Temeridade? A parte física. O trabalho terá que ser minucioso e o elenco terá que dispor de elementos capazes de aprimorar o rendimento físico e não correr o risco de perder jogos nos minutos decisivos por falta de fôlego.

Não há como recriminar a escolha. Por tudo aquilo que está envolvido neste retorno apelar para a chamada “bola de segurança” é natural. Resta aguardar a bola rolar.

(análise feita por Elias Aredes Junior)