Ponte Preta: Sobre técnicos, diretoria, jogadores e árbitros. Por André Gonçalves

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Jorginho acabou de chegar? Sim. Viu in loco o jogo no sábado e foi para o jogo ontem, terça-feira.

Não teve tempo de treinar o time? Correto. Mas – viajando nas possibilidades – se ele fosse o técnico desde o início do ano, quais as chances da escalação ter sido exatamente idêntica ao que foi a campo ontem? Altíssima!

Técnico brasileiro é altamente pragmático. Previsíveis. Até nós, leigos – sem cursos na CBF – sabemos como pensam o jogo! Pior, não há no horizonte, perspectiva de mudanças seja no Majestoso como no futebol nacional em geral.

Tudo que a torcida ou boa parte dela quer são novos ares, uma nova era!

Não é fácil cortar o cordão umbilical. Sair das asas de Sergio Carnielli com foco na modernização do clube. Mas como essa diretoria não se ajuda!

Jogo em andamento e demitem o auxiliar João Paulo Sanches, que comandou o time no último sábado. Ele era da comissão técnica “permanente” do clube. Afinal, existe essa comissão técnica ou não? Os permanentes duram tão pouco…

Qual era a preocupação da diretoria para um jogo importante como onde ontem?

Me lembro que o planejamento orçamentário de 2019 foi baseado no quão longe o time chegaria na Copa do Brasil! Era previsto que chegaríamos tão longe quanto 2018! E agora, quem vai cobrir esse rombo?

Onde a falta de critérios, habilidade, competência e sobre tudo, convicção do que é feito tem levado o clube! Inacreditável.

Não adianta criticar somente técnicos e diretores. Jogadores que vão a campo tem muita parcela para o estado das coisas!

A morosidade e a falta de paixão que esse time, invariavelmente, demonstra é um absurdo com nossa história.

Nossos melhores jogadores são o goleiro Ivan e a dupla de zaga. De resto, todos tem explicações a dar!

Uma vergonha vestitem nossa camisa com esse nível de entrega – ou a falta dela!

A arbitragem é outro dos problemas do futebol nacional!

Assim como os técnicos e jogadores de nível medíocre, os comandantes das partidas são, com raríssimas exceções, horríveis.

Ontem se viu um árbitro despreparado desde o apito inicial. Aparecidense com certa violência nas disputas encontrou na arbitragem cúmplices. O trio de contemporizou muito demorando para começar a pubir e apresentar cartões.

Para finalizar a má condução do jogo, a dupla juiz (Leo Simão Holanda) e auxiliar (Samuel Oliveira da Costa) com participação especialíssima do delegado da partida (Adalberto Greco).

Validaram um gol claramente impedido e com auxílio externo, anularam.

Apesar do adversário violento, da interferência externa, do juiz despreparado, o time da casa jogou mais. Buscou o resultado desde que a bola rolou.

E a Ponte? A Ponte zzzzzzz…

(artigo de autoria de André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)