Dadá: a Ponte Preta vai tirar a sorte grande ou assistiremos mais do mesmo?

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Dadá jogou pelo Água Santa na Série A-2 e marcou nove gols. Ficou fora vários jogos por lesão. Ítalo atuou pelo XV de Piracicaba, é atacante, mas por enquanto não provocou suspiros do torcedor pontepretano. Convenhamos: não faltam motivos para o torcedor  torcer o nariz. Otimismo ou pessimismo? Fica ao gosto do freguês.

Quem tem uma visão  realista admite que a Macaca colocou-se na cilada. Passou anos e anos com um mecenas capaz de bancar o futebol e cujos dividendos foram resultados decepcionantes no gramado de 2007 a 2010 e o aumento do passivo que atualmente chega aos R$ 110 milhões.

Poucas revelações nas categorias de base, falta de atualização da estrutura e uma troca constante de responsáveis pelo futebol que acarretam em quebra de continuidade e a inexistência de linha de trabalho. Resultado: rebaixamento no Brasileirão e perda do poder de fogo na Série B.

Sem dinheiro, estrutura parca e uma diretoria que dá seus primeiros passos. O que sobra? Tatear e buscar acertar em apostas. Convenhamos: em vários momentos da história da Macaca tal expediente não deu certo. Existe outra saída? Não sei dizer. Na atual conjuntura, o jeito é contar com um milagre.

Como em 2008 ou 2011 quando foram montados times baratos, competitivos e foram capazes de revelarem técnicos ao mercado, como Sérgio Guedes e Gilson Kleina.

É como apostar em uma roleta. Pelos últimos acontecimentos, por mais que Italo e Dadá sejam esforçados e com talento é difícil acreditar de que a Macaca tirou a sorte grande. Tomara que eu esteja errado.

(Elias Aredes Junior)