Valeu a pena demitir o técnico Jorginho? Novos elementos para o debate na Ponte Preta

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Como cronista esportivo trocamos ideias o dia inteiro com personagens diversos do mundo da bola. Stephan Campineiro é um deles. Pontepretano nato, preparado, historiador com alto grau de preparo, ele tem um visão diferente do atual momento da Macaca. Não tem pudor em afirmar que a demissão de Jorginho foi injusta e que o retorno de Gilson Kleina deveria ser pensado com maior prudência. Seguem os argumentos do jornalista:

Há motivos para implicância com Jorginho?

“Muita gente pegou birra do Jorginho em razão da escalação do Magal na final da Sul-Americana. Não consigo analisar a situação de forma tão simplista. Se fosse assim, haveria muito mais motivos para odiar o Kleina, pela vergonha que passamos em 2012 no dérbi do Medina ou pelos 3 a 0 da final do Paulistão 2017 no Majestoso”.

Jogos inesquecíveis e dérbi

“Alguns dos jogos mais inesquecíveis que vi da Ponte e que vou guardar para sempre foram sob o comando do Jorginho, como contra Velez, São Paulo e Macacaembu. Ganhou de forma categórica os dois dérbis que disputou”.

Revelações e capacidade de administrar o vestiário

“Jorginho bancou o Abner como titular e, depois de apenas 13 jogos como profissional, ele foi vendido por R$ 10 milhões, salvando o ano da Ponte. Com outro treinador, talvez ainda estivesse no sub20. Camilo, então, talvez já tivesse sido até dispensado, considerando que não era unanimidade nem nos sub20. Por tudo isso, não acho que o Jorginho seja tão horrível assim, nem o maior dos problemas da Ponte. Quem dera fosse culpa dele. Sem contar que ele segurou a onda e manteve o elenco unido no período de atrasos salariais”

Para completar, o jornalista inclue outros dois pontos não podem ser ignorados na visão do jornalista: Gilson Kleina tem histórico de conceder pouquíssimas oportunidades as categorias de base. Novos elementos para um debate que se faz necessário.

(Elias Aredes Junior)