Estevam Soares, saída de jogadores, protesto de torcida. O furacão não tem hora para acabar no Guarani

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O Guarani passou por um novo furacão na tarde de terça-feira, dia 27. Uma sucessão de acontecimentos deixou ainda mais aprofundada a crise, que será colocada a prova a partir desta quarta-feira, às 19h15, contra o Londrina, no Brinco de Ouro, em jogo válido pela última rodada do turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

As surpresas começaram com o anúncio de Estevam Soares como novo diretor de futebol remunerado. Após o trabalho no Batatais pela Copa Paulista, o novo cartola chegou com discurso de paz e harmonia . “A hora é de a torcida nos ajudar. Se queremos nos mantermos na Série B, é hora de união. Não há outro remédio. Se vamos conseguir, a gente não sabe. Os cinco segmentos têm de dar o melhor para que consigamos nossos objetivos e fazer o melhor”, disse o novo dirigente.

Estevam Soares ainda teve que encarar um protesto de torcedores no lado externo do Brinco de Ouro e que acabou no gramado. “Quanto às manifestações da torcida, tem direito. Este não é o momento, porém, para isso. Não é hora de acuar jogador. Ainda não vi, em 47 anos dentro do futebol, profissional entrar para perder. Pode perder porque ambiente esteja ruim. Não é hora de pressionar”, apelou.

Além das mudanças estruturais e de bastidores, o Guarani ainda viu a saída de Xandão, que saiu com saldo negativo perante a torcida e Bruno Silva, que fez apenas um jogo com a camisa bugrina e como não resolveu a sua situação contratual com o Vasco da Gama não teve o seu compromisso continuado.

Misture tudo isso uma bela pitada de duvida e tensão pois ainda não foi definido o nome do novo treinador para os jogos do segundo turno. Ah! Ainda tem o movimento da oposição que deseja a exclusão de Palmeron Mendes Filho do Conselho de Administração, o que vai esquentar a reunião do Conselho Deliberativo marcado para esta noite. É, o furação não passou no Brinco de Ouro.

(Elias Aredes Junior)