Todo torcedor bugrino viu seu combustível de esperança subir nos últimos meses. A boa campanha no Paulistão, o controle de Thiago Carpini no vestiário e a capacidade de Michel Alves em trazer alguns bons valores produz um cenário que há muito tempo não se via no estádio Brinco de Ouro.
Dentro de suas parcas condições financeiras, o Guarani tem a disposição um elenco que está longe de ser desprezível. Torcedores formulam os seus times titulares. Dão seus palpites.
Dentro daquilo que pensa e defende a comissão técnica não será surpresa que a segundona nacional reserve um time com: Jefferson Paulino; Pablo, Didi, Romércio e Bidu; Deivid, Lucas Abreu, Lucas Crispim e Arthur Rezende; Waguininho e Rafael Costa. Uma equipe com atletas tarimbados e cuja a base já sabe como trabalhar.
Lembre-se ainda que existem opções para mudar o panorama das partidas, como o atacante Alemão, o volante Ricardinho, e Elias Carioca. Caso consiga o empréstimo de Alanzinho junto ao Palmeiras, providências deverão ser tomadas para encaixá-lo no time titular. Ou alguém acha que um valor com passagem pela Seleção Brasileira Sub-17 e que recebeu o interesse de Real Madrid e Barcelona virá para ficar no banco de reservas? Pois é.
Problemas? Encontrar alguém com idêntica efetividade ofensiva como a de Junior Todinho e buscar aprimorar a infra-estrutura. Sim, o velho e batido assunto. Por que não vai adiantar nada montar bom elenco e assistir um jogador recuperar-se em 30 dias ao invés de 20 dias, como ocorre em times estruturados.
Minha avaliação pode mudar. Os acontecimentos são dinâmicos. Mas o Guarani está longe de passar sufoco na próxima Série B. Basta a diretoria não atrapalhar. Está aí o desafio.
(Elias Aredes Junior)