Falha na armação e sem poder de fogo, Ponte Preta perde do Sport (PE)

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Com deficiências na armação e pouca criatividade no ataque, o torcedor da Ponte Preta viu o filme de sempre como visitante: fragilidade, vacilos e derrota como epílogo. O algoz desta vez foi o Sport, que venceu por 1 a 0 em jogo realizado nesta quinta no estádio da Ilha do Retiro no Recife. Como inaugurou a rodada, a tendência é que seus 45 pontos lhe deixem distante da zona de classificação para a Copa Libertadores. O próximo desafio será dia 05 de novembro, contra o Santos, em Campinas.

As aparências enganam. Os movimentos iniciais do jogo exibiam facilidades para a Macaca. O Sport tinha uma única jogada, cujo os avanços de Samuel Xavier encontravam auxílio de Everton Felipe. A estratégia não tinha êxito por causa do bom posicionamento de Fábio Ferreira e a marcação de Reinaldo e Clayson.

Duro era constatar a pobreza criativa da Alvinegra e os descuidos no rebote nas imediações da área. Resultado: muitas vezes o contra-ataque não surtia efeito e o jeito era contar com lampejos dos velocistas Clayson, William Pottker e Rhayner, que chutaram e criaram oportunidades mas não balançaram as redes.

O rubro negro pernambucano por sua vez, passou os 45 minutos iniciais na espera de uma arrancada de Diego Souza e precisou contentar-se com os atacantes Rogério e Rodnei Wallace, os únicos capazes de ameaçar o goleiro Aranha.

Veio o segundo tempo e Daniel Paulista buscou mudar o panorama com as saídas de Paulo Roberto e Everton Felipe e abriram espaço para as entradas de Neto Moura e Ruiz, respectivamente. Sua intenção era buscar um diversificação que não ocorreu na parte inicial do confronto.

Deu resultado. Aos 08min, o gol inaugural apareceu. Matheus Ferraz fez o lançamento, Diego Souza tocou de cabeça e Rogério dominou, penetrou na área e tocou na saída do goleiro Aranha para inaugurar o placar.

Sem poder de criação e apesar da presença de Ravanelli, a Macaca ficava na dependência dos lançamentos longos. Não tocava e bola por vezes perdia rebotes no meio-campo. O jeito era aguardar por um lampejo individual.

Tal comportamento colocava riscos, como aos 23min, quando Samuel Xavier acionou Diego Souza, que perdeu o gol cara a cara.

Nos minutos finais, não houve falta de luta ou de garra. Mas ficou comprovado que são duas Ponte Preta: no Majestoso, destemida, ofensiva e eficiente. Como visitante, o retrato da fragilidade. A alegria dos desesperados.

FICHA DO JOGO

SPORT

Magrão;Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê; Rithely, Paulo Roberto (Ruiz), Everton Felipe (Neto Moura) e Diego Souza; Rodney Wallace e Rogério(/Apodi). Técnico: Daniel Paulista.

PONTE PRETA

Aranha; Nino Paraíba, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Reinaldo; João Vitor, Wendel (Ravanelli e depois Zé Roberto) e Maycon;Rhayner (Felipe Azevedo), William Pottker e Clayson. Técnico: Eduardo Baptista

Gols: Rogério aos 08min do segundo tempo.

Renda: R$ 127.530

Público: 24324

Cartões Amarelos. Wendel, Reinaldo, Rhayner, Samuel Xavier, Rodney Wallace

Cartões Vermelhos

Juiz: Jaílson Macedo Freitas

Local: Estádio Ilha do Retiro, no Recife