Análise Guarani: quando Thiago Carpini vai começar a se ajudar?

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Vou dizer logo de cara: apesar das falhas de escalação e de concepção dos últimos jogos, eu não demitiria o técnico Thiago Carpini, que completa nesta terça um ano como como treinador do Guarani.

Primeiro porque acredito em trabalhos de médio e longo prazo. Futebol é repetição. Treinamentos exaustivos para se chegar ao resultado final. Acho imprudente a demissão porque não há opções no mercado que façam arrancar suspiros. Elano? Ricardo Catalá? São novos e tem virtudes e defeitos como Carpini. Sem contar que para demitir Carpini é preciso pagar seus direitos. E o Guarani nada em dinheiro? Longe disso. Ou seja, seria mais uma ação trabalhista à vista.

Só que algo precisa ser dito. O treinador precisa colaborar consigo. Primeiro pedir ajuda ao superintendente executivo de futebol Michel Alves para ajudar a aparar as arestas nos vestiários. Jornalistas de diversas veículos receberam informações sobre conflitos existentes entre o treinador e os atletas a partir do seu relacionamento com Ricardinho e também com supostos conflitos no vestiários.

Existe? Não existe? Não importa. É preciso fazer algo. Antes que seja tarde. A tendência é que o Conselho de Administração faça uma manifestação nos próximos dias. Ótimo. Sem respaldo diretivo não há como pensar em reviravolta

Quanto ao treinador, se ele fizer o simples já ajudará. Compreendi a sua intenção de segurar a bola aérea da Chape. Então porque não colocou Marcelo, com 1,81 metros e que poderia ajudar? Impossível não perceber que a equipe perderia força ofensiva. Uma troca de ideias poderia melhorar o quadro.

Quer sustentar o treinador? Que o Guarani seja claro? Não quer? Tenha idêntica postura. Ficar sem posição é que não dá. (Elias Aredes Junior)