A entrevista coletiva concedida pelo presidente do Guarani, Ricardo Moisés, no inicio da tarde desta quarta-feira teve o principal mérito de mostrar ao torcedor que o sentimento do Conselho de Administração não está distante das arquibancadas virtuais. Pelo contrário.
O dirigente reafirmou que confia na reação do elenco e da Comissão Técnica. Só que deixou claro que é preciso aparecer a luz no fim do túnel. Por duas vezes logo no começo das declarações, a palavra sabedoria foi citada. Sinal de qualquer medida não será maneira afoita ou de maneira atabalhoada.
Eu, no lugar de Thiago Carpini, colocaria o confronto com o Náutico como uma autêntica decisão de Copa do Mundo. Uma vitória recoloca a confiança para retomar o bom trabalho conduzido e servirá como antídoto para qualquer obstáculo que venha existir entre ele e o elenco. Algo que, aliás, o presidente bugrino afirmou que não existe. O clima nos vestiários seria harmonioso. “Desunião não existe aqui e nunca vai existir”, reiterou.
No entanto, uma derrota transformará a troca em algo inevitável. Não que seja desejo desde jornalista, mas pela própria linha de raciocínio conduzida pelo dirigente na entrevista. “O Carpini tem total respaldo e acredita em seu trabalho. A continuidade não depende de um jogo, mas o resultado precisa vir e o futebol depende de resultados”. A velha frase tem que ser usada: guerra avisada só morre quem quer.
(Elias Aredes Junior)
Confira a íntegra da entrevista coletiva logo abaixo