Na sua saída do Guarani, o técnico Thiago Carpini deixou um abacaxi para o Conselho de Administração descascar. Ele afirmou claramente que integrantes da atual gestão querem interferir diretamente na escalação do time titular profissional. “Talvez, agora, esteja do jeito que ele sempre quis, né? Interferindo no trabalho dentro da Comissão… Enquanto nós estivemos, isso nunca foi permitido e nunca fui influenciado em contratação. Nunca influenciou em escalação. Anteriormente acontecia”, afirmou o ex-treinador bugrino
O treinador preferiu não declinar o nome daquele que sonha ser o “técnico terceirizado” do Guarani. “”Eu não vou citar aqui nomes, porque não cabe a mim. Se não, parece que, em um momento de saída, a gente começa atacar e agredir. Não é. Eu fui atacado e agredido esse tempo todo. Ele se fortaleceu nesse momento de dificuldade e de fragilidade nossa. É tudo bem articulado”, disparou o técnico.
Carpini não tem dúvidas em afirmar que tal fato atrapalha a condução da administração. “”Tira o time do campo, deixa o Ricardo trabalhar, deixa o Michel trabalhar, deixa o Rubão, deixa o Marcos Lena, deixa o Caixa, deixa o Marconatto, deixa o Felipe e ponto. É isso. Vida que segue. Guarani, você é maior do que todas essas pessoas”, completou.
Bem, se isso for verdadeiro, seria de bom grado que a atual administração coibisse o candidato a treinador. Trocar ideia é ótimo e salutar; Querer interferir na escalação é condenável. Você pode alegar que Beto Zini foi acusado várias vezes de adotar tal postura. Só existe um detalhe: Zini entendia de futebol. Não é o caso em que encaixa a atual diretoria bugrina.
(Elias Aredes Junior)