O treinador foi trocado, a esperança foi renovada, mas o Guarani tropeçou em suas limitações e empatou com o Oeste por 1 a 1, em jogo realizado na noite desta segunda-feira e válido pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o Alviverde com quatro pontos e ameaçado de entrar na zona do rebaixamento caso os resultados da rodada sejam desfavoráveis. O desafio seguinte será contra o Operário, na casa do adversário.
Ricardo Catalá foi obrigado a sentar nos camarotes do estádio Brinco de Ouro. Mesmo assim já foi possível observar a sua interferência. Saiu o toque de bola excessivo na intermediaria e entrou no gramado um estilo mais vertical, destinado a incomodar a defesa do oponente. Mas a ausência de qualidade produzia um cenário incomodo, pois existe um excessivo número de erros de passes e a defesa ainda encontrava-se nervoso.
Os vacilos de Didi e Walber abriam espaço para Fabricio Oya produzir momentos de perigo, que só não eram concretizado devido a limitação técnica dos seus companheiros.
Sem gostar do que viu, Ricardo Catalá, saiu antes do término da etapa inicial. A bronca deu resultado aos 06min, quando Lucas Crispim bateu falta com maestria e inaugurou o marcador.
Assim como ocorreu nos outros jogos, o Guarani proporcionou espaço aos oponentes, cujo poder de criação cresceu com as entradas de Mazinho e Luan. O quadro não seria tão dramático se o Guarani exercesse o contra-ataque com eficiência, o que não acontecia.
A consequência foi tomar o gol de empate aos 29min. Mazinho cobrou escanteio e Sidimar, que entrou durante o jogo, meteu a cabeça na bola e deixou tudo igual.
Ninguém pode acusar os jogadores bugrinos de má vontade. Todos lutaram e buscaram a vitória. Faltou qualidade. Ricardo Catalá tem muito trabalho pela frente.
(Elias Aredes Junior)