Alemão e Alanzinho no Guarani: vivemos tempos de escassez. É preciso gerar produtividade. De um jeito ou de outro!

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Dois jogadores centralizam as discussões no Guarani: Alanzinho e Alemão. São opções para o técnico Ricardo Catalá. O primeiro foi acionado após a lesão de Junior Todinho contra o Brasil de Pelotas e teve atuação ruim. Perdeu gols fáceis para o padrão de um jogador de futebol profissional. O segundo ainda não teve uma chance efetiva.

Interessante é observarmos a situação de um e de outro. Alemão ganhou oportunidade, segundo o próprio técnico bugrino, porque treinou em alto nível. Construiu sua oportunidade no gramado. Desperdiçou quando era para valer.

Com Alanzinho o caso é diferente. Este jornalista apurou que seu rendimento nos treinamentos é aquém do esperado. Não mostra a qualidade técnica aguardada.

Seja por um lado ou outro, ambos os atletas fornecem argumentos para que muitos defendam suas exclusões do elenco.

Não devemos seguir por esse caminho. A missão de Catalá é fazer com que aquilo que Alemão exibe nos treinos seja refletido no gramado. Afinal, o que aconteceu com aquele atleta que anotou 17 gols pela Série B com a camisa do Paraná? Ninguém desaprende a jogar. Sua carreira é polêmica? Concordo. Vivemos uma época que não dá para desperdiçar dinheiro. Contrato de produtividade? Pouco importa? É preciso apostar até no limite da razão.

Quanto a Alanzinho, que ele coloque na cabeça: atuar pelo Guarani pode ser uma vitrine para retornar ao Palmeiras pela porta da frente.

Estou sendo bonzinho? Nada disso. Entendo que futebol é dinheiro. Envolve investimento. Cada centavo é valioso. Se a aposta foi em cima desses atletas que eles apresentem o rendimento esperado. Por que aí todos vão ganhar. Principalmente o Guarani.

(Elias Aredes Junior)