Jogadores negam racha no elenco no Guarani. O discurso convence? Ou é fuga da realidade?

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O Guarani detonou uma operação para abafar as especulações e noticias sobre problemas de relacionamento dentro do elenco e em relação ao trabalho do técnico Ricardo Catalá. O passo inicial foi dado pelo goleiro Jefferson Paulino que refutou o ambiente conturbado.

Na entrevista coletiva desta quarta-feira, o armador Lucas Crispim engrossou o coro e jurou que não há dissidências. “Em todas coletivas eu sempre frisei sobre nosso ambiente, que é um dos melhores que eu já trabalhei. Não tem elenco rachado”, afirmou. “Não tem atrito dentro do vestiário”, assegurou.

A TV Guarani saiu a campo e abriu o microfone para Pablo. “Nosso ambiente é bom, nosso ambiente é respeitoso, todo mundo respeita a cada um, a sua posição. Sabemos que quem tem a ganhar sempre é o Guarani, então o que venho sempre dizer, a união do nosso grupo é sempre muito boa. Sempre bom e isso também vai fluir quando os resultados começarem a sair”, afirmou o lateral e atacante.

Acionado nas ultimas rodadas como titular, o atacante Bruno Sávio não tem medo de se posicionar e afirma que tudo leva a crer que as vitórias virão. “Mais focado do que nunca, o grupo muito unido, sabendo que temos que reverter essa situação. Estamos trabalhando muito forte para que a gente possa chegar com tudo no sábado”, afirmou.

É louvável o esforço do Guarani em viabilizar a reconstrução da imagem. Só que algo deve ser dito. Jornalistas não inventam. Se as noticias são publicadas é porque alguém lhe diz. Fontes. Cujo sigilo é assegurado pela Constituição Federal.

Este Só Dérbi, por exemplo, confirmou a informação com duas fontes diferentes. Além disso, se tal dado é mentiroso porque a ênfase em tentar desmenti-la a ferro e fogo?

Se não existe turbulência basta ignorar. Sinal de que a estrutura de futebol está estabanada para resolver seus problemas. A classificação na Série B é apenas o sintoma de uma doença da qual ninguém sabe sua extensão.

(Elias Aredes Junior)