O animo e a disposição do torcedor bugrino é indisfarçável. Vitória contra o CSA, empate com o Cruzeiro e produções convincentes aliviaram a ansiedade e tensão que cercaram o clube por oito rodadas, quando esteve na zona do rebaixamento.
O momento agora é outro. Fica a pergunta: que patamar poderá alcançar a equipe? Qual colocação poderá ambicionar ao final da 38ª rodada?
Se levarmos em consideração aquilo que exibe no gramado, não seria delírio pensar em uma arrancada capaz de levar a equipe próxima da zona de classificação. Inclusive feito pelo próprio Felipe Conceição quando esteve no América Mineiro no ano passado.
Pode acontecer? Pode. Mas não é provável. Por que? A explicação básica está em fatores que estão fora do controle do próprio Guarani. O ano é atipíco. A pandemia trouxe um componente a mais na definição das equipes.
Quem está garantido hoje estará de fora amanhã se o resultado do exame der positivo. Desfalques que tiram a capacidade do treinador não só de repetir a equipe mas de dentro desta mesma formação encontrar novas fórmulas.
Sem contar o curto intervalo de tempo entre os jogos. Em uma conjuntura normal, o Guarani deverá ficar na zona intermediária. Mas quero ser surpreendido. De verdade.
(Elias Aredes Junior)