Marcelo Chamusca merece ficar no Guarani para 2017?

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Marcelo Chamusca é o treinador responsável pelo acesso. Está na galeria de heróis ao lado de José Duarte, Pepe, Luciano Dias, Oswaldo Alvarez e Vilson Tadei. Gente que obteve o acesso e na maioria das vezes em conjuntura difícil. Nos próximos dias, o seu destino deve ser definido.  Fica a indagação: ele merece ficar?

A primeira vista, a resposta sim é natural. Chamusca teve aproveitamento acima de 62,5%, um acesso buscado por quatro anos e teve desempenho melhor do que outros que celebraram a promoção como Vadão com 60,5% na Série B de 2009 ou de Luciano Dias, que ultrapassou diversas fases em 2008, sagrou-se vice-campeão da terceirona  com 55,2% de aproveitamento na competição.

A repetição de alguns dados requer cautela. Todos os treinadores com contrato renovado após um acesso fracassaram. Luciano Dias foi fiasco no ano seguinte no Paulistão e foi decisivo para o rebaixamento. Vadão, por sua vez, fracassou na Série A-2 de 2010 e Vilson Tadei não emplacou na segundona de 2011.

Outro fator não pode ser desconsiderado. O Guarani enfrentará duas competições distintas. O treinador deverá conhecer a Série A-2, mas deve estar preparado para suportar as adversidades do que está previsto para o segundo semestre. Marcelo Chamusca, por mais que mereça elogios pelo acesso bugrino, é um profissional marcado por uma série de fracassos na própria terceirona e sequer exibiu qualidade na segundona na cional.

Dá para apostar? É válido renovar? Seria de bom grado analisar todos os pontos antes de tomar uma decisão que afetará o presente e o futuro do Guarani.

(análise feita por Elias Aredes Junior)