A vida é feita de escolhas. Caminhos que você pesa prós e contras. A Ponte Preta chegou neste momento. E que é o desejo de parte relevante da torcida.
O planejamento do departamento profissional de futebol é conduzido em bases mais reais e sem delírios. Sem contar com os aportes financeiros, seja de Sérgio Carnielli ou de qualquer outro mecenas.
Viverá das cotas de televisão, patrocínios, venda de jogadores e acabou. Tem dinheiro? Paga. Não tem? Não faz. Simples assim.
O executivo de futebol, Alex Brasil foi contratado com a meta objetiva de fazer mais com menos.
Vai começar no Paulistão. A folha salarial não ultrapassará os R$ 500 mil mensais e terá um pequeno aumento para a Série B. Realidade diferente daquela que foi aplicada em 2020, quando a folha salarial chegou a ficar em R$ 1,1 milhão mensais e jogadores como Apodi, Camilo e João Paulo foram arregimentados.
Hoje, a realidade é diferente. O perfil mudou. Um dos cogitados é o armador Adenilson do Londrina. Seu salário não será exorbitante, com certeza. Novos tempos.
A torcida está preparada para essa realidade? Sabe que se o executivo de futebol, Alex Brasil não registrar um alto índice de acertos na contratações, o drama será inevitável. É o preço que vai ser pago para não depender em hipótese nenhuma do dinheiro de Sérgio Carnielli.
Adendo: apertar o cinto é algo correto. A Ponte Preta não pode ficar refém de modo eterno de um único ex-dirigente. É preciso dar o grito de independência e andar com as próprias pernas.
Sem tutela.
Amadurecer dói. E produz sequelas. Esperamos que a torcida esteja preparada para este novo cenário.
(Elias Aredes Junior)