Nos 90 minutos contra o São Bento ele teve altos e baixos. Algumas boas jogadas pelo lado que terminaram com momentos de perigo. Em outros lances, uma distração que não encontra explicação na coerência. Chutes sem direção e as apatia. Afinal de contas, o que acontece com o lateral-esquerdo Bidu?
Nos anos anteriores, era um jogador precioso. Desafogava como poucos. Entrava na faixa central para armar as jogadas. Fazia gols decisivos. Gerou interesse de vários clubes. O Guarani renovou seu compromisso e apostou na evolução do seu talento.
Não cabe aqui fazer ilação em relação aos motivos que fizeram a queda de produção virar uma realidade. Vida particular não interessa aos profissionais da comunicação, salvo quando há interesse público.
Cabe pedir que o técnico Allan Aal busque alternativas e converse com o atleta. O Alviverde não pode se dar ao luxo de perder um atleta decisivo na parte técnica.
Bidu não é coadjuvante. Nem figurante. É protagonista com papel relevante. Não é hora de tirá-lo do palco e sim encontrar o papel adequado.
(Elias Aredes Junior)