O Guarani buscará a classificação contra o Mirassol. As virtudes todos nós sabemos. Agora, o que precisa ser corrigido? Quais as providências a serem tomadas para evitar a eliminação?
Primordial é entender que falhas individuais não podem prevalecer.
Nas derrotas para Palmeiras, São Paulo e Corinthians, o bom posicionamento tático ficou no meio do caminho graças as pixotadas dos zagueiros e meio-campistas.
Concordo que o índice caiu tremendamente após as entradas do volante Bruno Silva e de Thalles. Jogadores mais confiáveis. Isso não quer dizer que o time no gramado deve se eximir de ficar atento aos erros de passe, algo que atrapalha e muito o desenvolvimento do trabalho dos criadores do meio-campo.
A falta de intensidade de competitividade não pode se repetir. A atuação no dérbi pecou por esse quesito, algo admitido pelo próprio técnico Allan Aal. Rápido, com rotatividade na frente e com recomposição eficiente, o Mirassol não deixaria de aproveitar a repetição do cenário bugrino.
O banco de reservas é entrave.
Não é confiável.
Poucos são os jogadores capazes de mudar o panorama de uma partida. Basta dizer que Rafael Costa é o único atacante de referência no elenco e não é titular. Isso diz muita coisa.
O tempo é curto. Não há muito espaço para correções. O Guarani não pode se omitir. Tem que aparar as arestas. É muita coisa em jogo. Não dá para bobear.
(Elias Aredes – Foto de Thomas Marostegan-Guaranipress)